Cantinho das Trovas
Ricarda Maria
Tema: Silêncio
Foge a espiritualidade.
Se houver ruído em nossa mente.
O silêncio é a fiel verdade.
Oração de Deus na gente.
Tema: Tombo
Se você hoje cair.
Não diga: - Um tombo levei.
Mas tente sempre sorrir,
afirmando: Eu levantei.
Tema: Ano Novo
Ano novo nova vida.
Ensina o velho ditado.
Mas o ano não dá guarida.
Pra quem só fica deitado.
Aldravia
É uma nova forma de poesia, sintetizada.
Estou entrando devagar no mundo das
Aldravias. É difícil de compor, mas gostoso de ler.
Ricarda Maria
Ano
Novo
surpresas
escondidas
lutas
incertezas.
Chegam
lembranças
saudades
cada
um
carrega.
entusiasmo
renovado
recomeços
paz
todos
precisam
A LÂMPADA
da
Memória
Marcelo Salim
de Martino
A presença libanesa na
região noroeste fluminense
Família do comerciante libanês Chicralla Salim
Segundo registros, o número de libaneses e seus descendentes que vivem no Brasil atualmente é maior que a própria população do Líbano.
Desde 2010, quando o Brasil comemorou os 130 anos do início da imigração árabe para o Brasil, que estamos nos dedicando em resgatar a história dessas famílias que tanto contribuíram para o desenvolvimento e o progresso de nosso país.
Oficialmente, tudo começou em 1880, quando o navio transportando os primeiros libaneses que partiram do porto de Beirute, desembarcou no Rio de Janeiro. Isso só foi possível porque quatro anos antes o Imperador Pedro II que esteve em viagem ao Oriente Médio estreitou as relações diplomáticas com os países daquela região, o que acabou intensificando a vinda de uma grande leva de árabes para o Brasil. Posteriormente, um número bastante significativo de libaneses cristãos chegou ao nosso país fugindo da perseguição do Império Turco Otomano que dominava o Oriente Médio.
Inicialmente trabalharam como mascates, percorrendo cidades, vilas e o interior do Brasil, levando toda a sorte de mercadorias, que iam de tecidos a utensílios domésticos. Tempos depois, tornaram-se destacados comerciantes, instalando-se nas cidades, em imóveis assobradados, com sua casa comercial situada no térreo e a residência no andar superior.
E foi com o objetivo de resgatar a trajetória desse povo de língua estranha e de costumes que acabaram sendo adotados pelos brasileiros, que decidimos iniciar nosso projeto de pesquisa, entrevistando familiares e levantando acervos documentais públicos e privados, reunindo o máximo de informações e de registros sobre os libaneses que se fixaram em nossa região, formada por treze municípios.
O trabalho que é extenso e difícil e que segue ao longo desses treze anos, tem sido dividido com outras pesquisas paralelas e com as demais funções laborativas, de modo que alterna entre avanços e pequenos retrocessos.
Outra grande dificuldade tem sido localizar famílias que se mudaram há muito tempo e perderam o vínculo com as cidades. Localizá-las se tornou um grande desafio.
Então se você que possui ascendência libanesa e é da região noroeste fluminense entre em contato conosco através das redes sociais e nos ajude a registrar um pouco da história de sua família!
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