Reflexões
Rhannya Pinheiro
Rhannya Pinheiro
Instantes da vida
Talvez era para ser só aquele instante.
Talvez era para ser só até aquele ponto.
Talvez era para ser só aquilo que foi.
Talvez nem era para ser nada.
Nem tudo é para ser exatamente como queremos. Nem tudo faz realmente parte da nossa história ou será importante para nós.
Tem coisas que simplesmente não são para ser. E está tudo bem!
Quando ficar triste por algo em que você deu o seu melhor, buscou alternativas e mesmo assim que não aconteceu ou não flui como você queria, lembre-se que não era para ser! Essa situação se desenvolveu até onde podia.
São experiências que por mais que a nossa mente crie fantasias, nossa alma sabe que não são importantes para nós.
Não era para ser, não porque necessariamente há culpados. Quando algo não é para ser não adianta forçar. É a sabedoria da vida agindo e deixando espaço para as coisas que realmente fazem parte da sua trajetória.
Se revoltar, forçar, procurar culpados, é alimentar dentro de si sentimentos que intoxicam o seu emocional e impedem você de viver em equilíbrio. Deixar que seus pensamentos se percam pelo que poderia ter sido e não foi é abrir mão daquilo que seu presente pode se tornar. Não se torne um(a) prisioneiro(a) do seu próprio passado.
Lembre-se: Tudo o que ‘não é pra ser’ sai do seu caminho, para que tudo que é seu possa chegar!
Basta que você foque no seu presente e cuide de si mesmo(a) que aquilo que é seu, vai ser seu!
EM PAUTA
Por: André Henrique Camacho Pereira
Estudante de Direito na Universidade Federal Fluminense
Brasília, 02 de Janeiro de 2023
Dia 30 de dezembro de 2022, embarquei juntamente com minha irmã para capital federal, Brasília. Fomos convocados pelo presidente eleito a ocupar o Planalto Central de amor, respeito, esperança e fé! Já no aeroporto centenas de pessoas com o mesmo objetivo, vivenciar um momento histórico. Ao chegar em Brasília, era nítido ver o quanto a capital respirava BRASIL! De ponta a ponta , milhares de pessoas chegavam para festejar o futuro. Carros, ônibus, motos, caravanas do Brasil todo desembarcavam no Eixo Monumental e seguiam sentido a Explanada dos Ministérios.
Um misto de emoções e lembranças correm meus pensamentos a todo momento. Quantas pessoas perdemos por conta dessa catástrofe que foi os últimos 4 anos. Quantos perderam seus empregos, seus bens, sua dignidade por conta da estupidez e da ignorância de quem parecia que estava brincando num parque de diversão.
Ao começar, a cerimônia de transmissão de cargo, não era mais possível conter as lágrimas. O cansaço físico e o calor forte não foram capazes de desestimular a multidão que aguardava ansiosamente a chegada do novo presidente. A cada momento que passavam as pessoas se abraçavam num misto de alívio, num grito de esperança por dias mais felizes e num clamor por justiça! Ver um operário, eleito pela terceira vez , dar a volta por cima e retornar a presidência da República contra uma política de ódio e negacionista, que matou milhares de brasileiros não tem nada que pague.
Ao cantar o hino nacional, não tinha uma pessoa na Praça dos Três Poderes que não se emocionou. Ao final do canto, num grito embargado de choro, emoção e esperança, invocamos a nossa forte democracia e a certeza de que os dias melhores estavam apenas começando!
"Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme quem te adora a própria morte, Terra adorada, Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!